BEBER, v. t. i. (...) O indivíduo que se embebeda é malvisto, porém as nações bebedoras são a vanguarda da civilização e do poder. Quando defrontados com os cristãos, que bebem muito, os maometanos, que são abstêmios, caem por terra (...). Na Índia, cem mil britânicos comedores de carne e bebedores de brandy mantém sob seu domínio duzentos e cinqüenta milhões de vegetarianos abstêmios (...). E com que facilidade os norte-americanos bebedores de uísque tomaram dos moderados espanhóis as suas possessões! Desde a época em que os piratas nórdicos assolaram as costas da Europa ocidental e adormeceram bêbados em todos os portos conquistados, tem sido a mesma coisa: todas as nações que bebem demais lutam melhor, mesmo que não de maneira muito reta. (...)
NOTA: O sr. Bierce não chegou a ver esse glorioso momento da história moderna, quando os manguaceiros soviéticos banharam Berlin em vodka ao derrubar o III Reich em 1945.
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