30 de junho de 2008

Vai, planeta!

Bom, minha gente. Como todo mundo aí já deve ter percebido, a coisa tá feia pra todo mundo. É calota polar derretendo, é lugar quente ficando gelado, é sertão virando mar e mar virando sertão... O desequilíbrio ecológico está provocando vários problemas, e está na hora de todos nós cidadãos fazermos a nossa parte para ajudar a Mãe Terra a sobreviver.

Por isso eu criei uma ONG...

A idéia é salvar o planeta de uma maneira eficiente e divertida, com métodos criativos e práticos que podem ser aplicados no nosso dia-a-dia.

Vamos ver alguns exemplos:

  • Para evitar o uso de combustíveis fósseis de origem não-renovável, como, por exemplo, o Gás Liquefeito de Petróleo, consuma apenas comidas que tenham sido feitas com carvão vegetal ou lenha de madeira. Por exemplo: churrasco e pizza.
  • Mais de um bilhão de pessoas não têm acesso direto a água potável, e a tendência desse quadro é piorar cada vez mais. Para economizar água, tome banho apenas uma vez por semana - ou menos, se os vizinhos não reclamarem.
  • O látex que é usado para fazer camisinhas é extraído de seringueiras da Amazônia. Evite o desmatamento da maior floresta tropical do mundo fazendo apenas sexo oral e anal - nessa ordem. Você também pode economizar látex reaproveitando camisinhas usadas para fazer balões de festa e outras decorações festivas.
  • Assistir filmes e ouvir música são atividades extremamente prejudiciais ao meio ambiente. Você nunca parou para pensar na quantidade de plástico e papel que são gastos para fabricar os filmes, os CDs e os DVDs? Sem contar as embalagens desses produtos, e a película dos filmes, que é feita com o tutano de cavalos mortos. A opção verde é consumir apenas arquivos digitais, como arquivos MP3 e vídeos em XviD. Baixando tudo da internet você diminui bastante os seus carbon footprints.
  • Produzir tecidos novos gasta petróleo e fibras vegetais que são plantadas em grande escala e atrapalham o eco-sistema das regiões onde isso é feito. Reciclar tecidos é difícil e complicado. Evite esse problema todo usando roupas velhas! Tire aquela sua camiseta do Offspring do armário, remende suas calças jeans no melhor estilo hippie chic e chegue causando em qualquer bas fond com seus trajes customizados. Se você estiver cansado das suas roupas velhas, troque-as com amigos e amigas: as roupas velhas dos outros vão ficar parecendo roupas novas que você acabou de comprar em um brechó muito chic e caro.
  • A antiga planta cannabis sativa vem sendo utilizada pelo ser humano desde a idade da pedra para os mais variados fins. Essa versátil plantinha é fácil de cultivar, tem baixos custos de produção e manufatura, e pode ser usada para fabricar uma ampla variedade de produtos ecologicamente corretos, tais como papel, tecidos, óleos comestíveis, bio-combustível, calçados, cordas, e até mesmo cigarros.
Você tem mais alguma sugestão para nossa ONG? Deixe um comentário com suas dicas!

29 de junho de 2008

Os Loucos Anos 90 - Parte 1

Sentado no chão do meu novo apartamento velho, onde pela primeira vez em 29 anos eu vou morar completamente sozinho, uma coisa me ocorreu: eu sou da Geração Anos 90.

É verdade. E eu nunca tinha admitido isso para mim mesmo. Eu nunca tinha deixado isso sair, assim, de maneira articulada. Era uma coisa de que eu desconfiava, intuia, mas não encarava. Medo de envelhecer? Não sei. Mas vamos aos fatos.

A geração dos meus pais se chama de "geração anos 60". Eles têm orgulho de terem visto o Brasil ser campeão em 58, 62 e 70. Eles viram o homem chegando na lua. Eles viram o Kennedy ser assassinado. Jovem Guarda, ditadura, Maio de 68, essas coisas.

Considerando que eles devem ter tido a gente entre os 25 e 35 anos de idade, nada mais natural do que imaginar que os filhos dos anos 60 viraram as crianças dos anos 90.

Eu, por exemplo. Em 1990 eu tinha 11 anos de idade. Tinha acabado de entrar em uma nova escola, saindo da escolinha do meu bairro e encarando o mundo real em um colégio de gente grande. Passei a maior parte dos anos 1990 nesse colégio, ouvindo música e vendo filmes, até 1996 quando saí de lá e fui para a faculdade. Em 1997 eu perdi a virgindade, e em 1998 entrei na Escola de Belas Artes da UFMG, onde estou até hoje.

Foi nesse período que eu comecei a me formar a-nível-de-pessoa-humana. Entre o moleque tímido de 11 anos que eu era em 1990 ao jovem esquisito que estudava animação em 2000, aprendi muita coisa e conheci muita coisa que me ajudaram a me tornar quem eu sou (ou melhor, estou sendo) hoje.



Para rever esse período tão importante da história da humanidade - basta dizer que foi durante os anos 90 que a internet se tornou uma realidade na vida das pessoas - recorri ao mesmo material de pesquisa a que recorremos quando queremos entender os anos 1960: as músicas. Montei um playlist de 5 horas de duração que estou ouvindo no shuffle/repeat há algum tempo. Relembrei alguns clássicos, descobri novas pérolas, e refiz amizade com muitas bandas que eu havia esquecido, assim como também fiz as pazes com bandas que eu não apreciava na época mas que hoje reconheço como dignas de nota.

Uma delas é o R.E.M. O pop cabeção universitário daquela turma nunca me disse muito, exceto talvez em "It's the end of the world as we know it". Ouvindo a banda hoje em dia, ainda tenho algumas críticas à banda (como por exemplo por eles imitarem incasavelmente os Byrds em seus primeiros discos) mas admiro muito mais o trabalho deles, especialmente as letras. Hoje em dia não sou mais um obcecado pelo barulho e pela velocidade, e consigo ouvir "What's the frequency Kenneth" e "Man on the Moon" com muito mais prazer. Aliás, depois de tanto tempo, e com o advento de coisas como a Wikipedia, hoje eu entendo as letras muito melhor, e dou bem mais valor a essas e outras músicas da banda.

Outra banda que eu desprezava no final dos anos 1990, quando minha veia heavy metal politizada me obrigava a ouvir apenas bandas que se parecessem com o Rage Against the Machine (banda que eu ainda escuto até hoje e ainda parece tão boa quando era na primeira vez em que eu escutei, em meados de 1995), era The Presidents of the United States of America. Quando eles estouraram na MTV com "Peaches" e "Lump" eu achava tudo idiota demais para o meu gosto. Eu era um chato de galochas que se preocupava muito com o futuro da humanidade e só pensava em política e coisas do tipo. Eu era jovem, cheio de sonhos, queria mudar o mundo... mas o tempo me deixou tão mais frustrado do que eu era naquela época que hoje em dia eu consigo rir. Eu era tão cheio de esperança no futuro que ficava o tempo todo preocupado em melhorar as coisas, em lutar pela liberdade e pelos meus ideais. Hoje em dia eu quero mais que vá tudo pro inferno, e é justamente por isso que eu consigo rir das coisas e achar graça no que antes eu considerava apenas ridículo.

Bons tempos aqueles. É claro que vocês se lembram do grunge, não é mesmo? Nirvana, Soundgarden, Alice in Chains, Mudhoney. Heavy metal, Jimi Hendrix e Sonics tudo misturado ao mesmo tempo. Tudo isso misturado a letras angustiadas que refletiam bem o espírito da época.

No colégio, já por volta de 1991, me lembro das turminhas ficarem muito bem delimitadas. De um lado, o pessoal que era feliz 24 horas por dia: as meninas que usavam moletom branco da Pakalolo com tênis Reebok, e os boyzinhos que estavam aprendendo a dirigir no Kadett. Do outro lado ficava a turma da roupa preta, que curtia um rock lento, sujo e pesado; era a turma que já começava a desconfiar, mesmo naquela tenra idade, que o futuro não ia ser assim tão Pakalolo quanto os professores nos diziam. Você tinha que escolher: ou você gostava de New Kids on the Block, ou você gostava de Sepultura. E essa escolha definia quem você iria ser no resto da sua vida.

No meu caso, essa escolha definiu mesmo. Até hoje eu não aprendi a dirigir, não uso moletom branco, e tenho certeza absoluta no fracasso da humanidade a curto, médio e longo prazo. E mesmo assim continuo curtindo a vida.

Em 1989 o Sepultura já dava a dica do que ia acontecer no meu futuro. A música era Inner Self, do álbum Beneath the Remains:

Walking these dirty streets with hate in my mind,
feeling the scorn of the world.
I won't follow your rules.

Blame and lies. Contradictions arise.

Non-conformity in my inner self.
I won't change my way.
It has to be this way.
I live my life for myself.

Forget your filthy ways.

Nobody will change my way.
Life betrays, but I keep going.
(...)
Personality is my weapon against your envy.



Em tempo: "pakalolo" é como eles chamam maconha no Havaí.

(continua...)

26 de junho de 2008

Novo blog movimenta a poeirosfera


Aproveitando o ensejo do nosso post número 111, apresento aos amigos e leitores (que fique bem claro que não são eleitores - periga o TSE vir aqui comer meu cu) o meu mais novo blog: Vida de Lixeiro.

O blog foi criado em parceria com meu amigo de longa data e irmão honorário Mário C, que não apenas entrou no movimento morar-sozinho antes de mim, como ainda serviu de fiador para o meu.

Nesse novo blog vamos não apenas contar nossas aventuras na vida sozinha - e nem por isso solitária, que fique bem claro - discutindo técnicas de trocar chuveiro, receitas simplificadas, teoria e prática do sozinhão moderno - porque não é porque a gente mora sozinho que a gente não tem namorada né meu?

Então divirtam-se e aprendam brincando no nosso novo blog: Vida de Lixeiro!

17 de junho de 2008

Talvez...


Havia um fazendeiro que estava há muito trabalhando em sua plantação. Um dia, seu cavalo fugiu. Quando ficaram sabendo do desastre, os vizinhos vieram consolar o pobre fazendeiro. "Que azar" disseram eles.

- Talvez. - respondeu o fazendeiro.

Na manhã seguinte, o cavalo voltou, trazendo consigo três outros cavalos selvagens. "Que maravilha!" exclamaram os vizinhos.

- Talvez. - respondeu o velho fazendeiro.

No dia seguinte, o filho do fazendeiro tentou montar um dos cavalos selvagens. Ele escorregou, caiu do cavalo e quebrou a perna. Os vizinhos vieram novamente, trazer suas condolências pelo acidente.

- Talvez. - respondeu o fazendeiro.

No dia seguinte, o exército veio até o vilarejo convocar jovens para o exército. Como o filho do fazendeiro estava com a perna quebrada, ele foi dispensado. Os vizinhos felicitaram o fazendeiro pelo que tinha acontecido.

- Talvez. - disse o fazendeiro.

14 de junho de 2008

Pornografia Nazi Israelense



Vivendo e aprendendo. Sabiam que em Israel existe todo um submundo de pornografia nazista, com histórias sobre mulheres nazis torturando e estuprando homens judeus? Reparem nessas capas escritas em hebraico.

"A gente véve e num viu de um tudo!"

12 de junho de 2008

Chuva de Bilhões


426 bilhões de dólares é a soma total da fortuna pessoal dos 10 homens mais ricos do mundo.

19 bilhões de dólares é quanto dinheiro seria necessário para acabar com a fome no mundo inteiro.
17 bilhões de dólares é o quanto se gasta, em um ano, com ração para animais de estimação, na Europa e nos EUA.

14 bilhões de dólares é o quanto as pessoas gastam, por ano, com cruzeiros maritmos.
10 bilhões de dólares é o que seria preciso para dar água potável para toda a população do mundo.

18 bilhões de dólares por ano é o quanto as pessoas gastam comprando maquiagem. 15 bilhões de dólares por ano é o quanto as pessoas gastam comprando perfumes. 11 bilhões de dólares por ano é o quanto as pessoas gastam comprando sorvetes, apenas na Europa.

5 bilhões de dólares acabariam com o analfabetismo no mundo.

Admirável Milênio Novo

  • Metade da população do mundo ganha menos de 2 dólares por dia (R$98,40 por mês -menos de 1/4 do salário mínimo do Brasil).
  • O PIB dos 41 países mais endividados do mundo (população: 567.000.000 de pessoas) é menor do que a fortuna pessoal das 7 pessoas mais ricas do mundo.
  • 1.000.000.000 de pessoas entraram no século 21 sem saber ler nem escrever.
  • 1% do orçamento militar anual do mundo seria suficiente para colocar todas as crianças do mundo na escola.
  • Metade das crianças do mundo (cerca de 1.000.000.000 delas) vive na pobreza. 640.000.000 vivem sem abrigo adequado. 400.000.000 não têm acesso a água potável. 270.000.000 não têm atendimento médico. 10.600.000 morreram em 2003 antes de completar 5 anos de idade (29.000 crianças por dia).

9 de junho de 2008

Você é o que você leu

Meu ego acredita que vocês, meus pacientes e simpáticos, estão muito preocupados com o meu sumiço, e com o desapego que parece ter me afastado de cometer essas mal-traçadas. Os motivos do sumiço são vários, mas um dos principais é o meu atual estado de nomadismo, tentando me mudar da casa dos meus pais para um novo apartamento que estou tentando alugar. Mas isso é assunto para outro post.

O momento atual é de organizar as coisas para a mudança. Não tenho pressa, mas sinto que quanto antes eu começar, mais cedo terei a sensação - até hoje inédita em minh'alma - de ter um lugar para chamar de meu. No processo de preparação, não dediquei nenhum tempo às roupas, meros panos que uso para cobrir minhas vergonhas. Tenho me concentrado, principalmente, no mais volumoso, pesado e complexo fardo que um homem em mudança precisa carregar: sua coleção de livros.
O processo longo e extenuante está se desenrolando aos poucos. A casa de meus pais, que quase nenhum de vocês conhece, é um amontoado indescritível de coisas. Pilhas e mais pilhas de livros, revistas e papéis aleatórios empilhados sobre móveis antigos, computadores quebrados, e outras curiosidades. Motivo de vergonha especialmente para minha zelosa mãe, essas pilhas de coisas sempre foram minha grande diversão de infância. Mas confesso que nos últimos anos a brincadeira tomou proporções perigosas.

Assim, encontrar meus livros e revistas no meio dessa confusão tem sido um trabalho digno de Indiana Jones, unindo a necessidade de habilidades detetivescas à-lá Sherlock Holmes com a destreza e coragem físicas de um James Bond. Comecei hoje por um singelo armário de livros que fica atrás da porta do quarto dos meus pais, na intenção de que os buracos deixados pelos meus livros os dê alguma esperança de, no futuro próximo, viver em uma casa menos estranha.

Como podem imaginar, os livros dessa casa não estão organizados em ordem nenhuma. Nem cronológica de edição, nem alfabética por título, muito menos por sobrenome de autor. Estão em uma forma de organização que eu apelidei de "cronológica por existência". À medida em que os livros foram chegando no espaço da casa, foram sendo colocados no lugar mais conveniente naquele momento, e assim o caos que governa o universo também delimitou as regras de organização dessa misteriosa biblioteca.

Embrenhei-me entre a porta e o armário, tal qual detetive lovecraftiano, soprando a poeira dos volumes como se estivesse no mais sombrio recôndito das bibliotecas de Arkham ou da Miskatonic University. Fui então presquisando, lombada por lombada, quais eram os meus.
Logo começou um problema. Em uma casa onde todos são compadores e leitores de livros, qual livro é de quem? Seria injusto me limitar aos livros que eu mesmo comprei ou que ganhei de presente. Ao mesmo tempo em que encontrei diversos livros que não se encaixavam nessa categoria, mas haviam mudado a minha vida, haviam também livros que eu havia comprado mas nunca havia lido, mas que tinham sido adotados por outros membros da minha família. Assim procurei usar critérios mais subjetivos e complexos, o oposto da burocracia.

Pouco a pouco os tomos foram se avolumando em meus braços. Encontrei de tudo: "O Guia do Mochileiro das Galáxias", "Ellery Queen Mistério Magazine", um livro do William Shatner sobre os filmes de Star Trek, koans zen-budistas, física especulativa, e outros acepipes literários. Esses eu sabia que eram meus, embora a falta de dedicatórias me deixasse sem saber quem me deu qual, quando, em que ocasião.

O problema começou mesmo quando me deparei com outros títulos. "Uma breve história no tempo", de Stephen Hawkins, primeira edição brasileira. Não é um livro que eu leia todo dia, mas sempre gostei de saber que ele estava por perto. Cada crente tem a sua bíblia, e muito do que eu penso sobre quem sou eu, de onde vim e para onde vou estão nesse livro, e não em algum romance do Paulo Coelho. O livro não tem nome nas páginas iniciais, mas eu tenho certeza que não fui eu quem comprei. O que fazer? O mesmo aconteceu com "A Idade da Razão", de Sartre. Eu nem terminei de ler, e por isso preciso levá-lo comigo. Nunca se sabe quando vai-se poder tirar uns dias de férias e terminar um romance dessa envergadura.

"O Sol Também Se Levanta", de Ernest Hemingway, também é um clássico que eu não sei de onde veio. Não me lembro de momento algum em que algum de meus familiares tenha feito referência a esse livro, ou mesmo a Hemingway em geral. No entanto, o livro não é meu. Teria eu mais direito sobre ele do que o dono anônimo? Por algum motivo misterioso que me escapa, a história de um bando de gente que fica bebendo o dia inteiro me traz um calor no coração. Acho que vou levá-lo.

Curiosamente, a última e mais empoeirada das estantes continha os livros mais importantes para a minha afetividade intelectual: uma edição completa de "O Senhor dos Anéis", presente de uma amiga muito querida; "Mate-me Por Favor", uma espécie de "Como Fazer Amigos E Influenciar Pessoas" da geração pós-Vietnã; os 12 primeiros volumes d0 "Lobo Solitário" de Koike e Kojima; e finalmente, o mais inútil, estragado e querido volume que já entrou nessa casa: o Guia de Video 1993, meu fiel companheiro de aventuras em uma era pré-DVD e pré-pré-pré-IMDB.

O jeito é deixar os livros todos expostos para inspeção, e deixar que meu pai, minha mãe e meu irmão dêem o veredito sobre quais livros eu posso ou não posso levar. Vai que algum deles é obcecado com Hemingway e me aparece com a nota fiscal do livro?

Ironicamente, depois de mover todos os livros e dispô-los em pilhas no meu quarto, que ficou por cima de todos foi uma das maiores odes de amor aos livros: "Fahrenheit 451", de Ray Bradbury. Já vi muita gente dizer que esse livro é um protesto contra a censura e contra a queima de livros promovida por nazistas e outros grupos políticos. Mas, até onde eu sei, o que o autor queria era dizer que a televisão destrói o interesse das pessoas em ler literatura, e que isso leva à ignorância dos fatos. Hoje, 55 anos depois da publicação do livro, parece que estamos caminhando para algo muito próximo do que ele previu.

Mas vão ter de me matar várias vezes antes de queimarem meus livros.

4 de junho de 2008

Minha nova banda!


É brincadeira...

Mas é uma brincadeira muito legal. Aprendi no blog do Nix. Vou ensinar vocês a brincar:

  1. Acesse http://en.wikipedia.org/wiki/Special:Random - o título da página que aparecer será o nome da sua banda.
  2. Vá para http://www.quotationspage.com/random.php3 - as últimas quatro palavras da última frase da página formarão o título do seu disco.
  3. Acesse http://www.flickr.com/explore/interesting/7days/ - a terceira foto, não importa qual seja, será a capa do seu disco.
Diversão sem fim! Viva o Deus Random! Weeeeeee!!! \o/