um poema de Percy Bysshe Shelley
Conheci um viajante de uma antiga terra
Que me disse: Duas grandes pernas de pedra
Jazem no deserto. Perto delas, na areia,
Metade afundado, jaz um rosto despedaçado, cuja carranca
E lábio enrugado e olhar arrogante de frio comando
Mostram que seu escultor leu bem essas paixões
Que ainda sobrevivem, estampadas nessas coisas sem vida,
A mão que os desprezava e o coração que alimentava.
E no pedestal estas palavras surgem:
"Meu nome é Ozymandias, Rei dos Reis:
Observem meus trabalhos, oh poderosos, e desesperem-se! "
Nada ali perto existe: em volta dos destroços
daquela ruína colossal, ilimitada e nua,
A solitária e nivelada areia se estende por muito longe.
tradução: Daniel Poeira
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