Muita gente pensa que uma vida sem religião, espiritualidade ou coisas do tipo leva ao sofrimento, ao suicídio e outras coisas. Constantemente me pego com pensamentos sobre a morte, a solidão e outros temas inerentes à existência humana - e no entanto, raramente fico deprimido por causa de algum deles.
É o caso do famoso "todo mundo morre sozinho". Pensar que somos todos sozinhos no mundo, e que laços familiares e afetivos são apenas temporários é mais libertador do que deprimente. Precisamos estar sempre conscientes do nosso "eu mesmo", e garantir que ele exista independentemente de qualquer outro.
As pessoas vêm e vão o tempo todo. Nascem, morrem, mudam de cidade, encontram Jesus, batem a cabeça e ficam com amnésia, ou então ficam apenas esnobes mesmo e começam a te ignorar. Acontece todos os dias, e é essencial sabermos lidar com isso. Para começar, não levar nada para o lado pessoal, lembrando que também para os outros somos nós quem vamos embora, morremos, etc.
Também é importante deixar que as pessoas vivam suas próprias vidas, e que nos deixem viver as nossas. Se sua vida é tão desinteressante que você prefere se intrometer na vida dos outros, você a está desperdiçando. Hora de repensar seus objetivos. Vale aqui o bom e velho "viva e deixe viver". Ênfase no "viva".
Além disso, viver e morrer sozinho não nos impede de ter amigos - também eles são todos sozinhos nessa vida, assim como nós. Curtir a solidão da existência em grupo é muito mais agradável, e ajuda cada um a compreender melhor sua própria solidão e a conviver com ela de maneira saudável.
Você pode se casar, ter filhos, família, igreja... Não adianta. À noite, no escuro, é só você, ali, enrolado no colchão. Você e as vozes na sua cabeça.
Melhor aprender a conversar com elas amistosamente.
Um jeito bem estranho de beber...
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Ao longo da minha vida eu já vi muitas pessoas esquisitas bebendo coisas
estranhas de maneiras bastante inusitadas.
Agora, isso aqui... Isso aqui eu nunca ...
Um comentário:
no final das contas é isso mesmo: nascemos, vivemos e morremos sozinhos (a menos que você seja xifópago...). mas eu aprendi a conviver com as vozes na minha cabeça, aprendi a escutá-las, respeitá-las e ignorá-las dependendo da situação...eu sou uma boa companhia pra mim...
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